domingo, 6 de fevereiro de 2011

Primeira Compra

Preciso dizer que o “post para as madrinhas” definitivamente não se aplica às minhas madrinhas de casamento ( ou pelo menos, à maioria delas! rs )…. mas no meu caso, quem surpreendeu pelo nível de participação foram os padrinhos!

Imaginem vocês que, durante nossa lua-de-mel, os nossos padrinhos, fofos que são, foram juntos às compras e providenciaram toda a primeira compra da casa!

Chegamos em casa e tínhamos tudo, tudo o que poderíamos precisar nos próximos meses ( porque digamos, eles fizeram compras suficientes para uma família de seis pessoas! hehehe ).

Bom… mas o assunto aqui não são os meus padrinhos, e sim a tal da primeira compra do casal.

Muitas noivas se esquecem ou negligenciam este ponto, que na verdade é super importante, porque o casamento só COMEÇA com a festa, né? Depois do melhor dia da sua vida, você vai ter uma casa para tomar conta! ( só pra lembrar! rs )

Pensei em colocar aqui uma lista do que comprar, mas isso vocês acham fácil no Google… então vou colocar aqui algumas dicas de quem “viveu na pele essa emoção”! rs ( tô cheia de gracinhas hoje, né? )
  • Não pense que vai ser legal voltar da lua-de-mel, chegar em casa e ter só duas lasanhas congeladas e uma garrafa de vinho tinto pro primeiro jantar. Pode parecer “bonitinho” , mas acredite, não é legal!
  • Não deixe para os últimos dias ( como eu fiz ) … você provavelmente vai se enrolar com os preparativos finais do seu casamento ( no meu caso, com o dos outros também! rs ) e vai acabar “deixando isso de lado”.
  • Não compre produtos perecíveis. Verduras, legumes e tudo que estraga fácil, é melhor comprar quando voltar, tudo fresquinho!
  • Separe um dinheiro para isso. Pense que você vai ter que comprar tuuudo o que é necessário para o bom andamento de uma casa! Não é baratinho, não!
  • Não se esqueça dos produtos de limpeza, nem dos panos ( de chão, de pó, perfex, etc… ), esponjas, sacos de lixo, etc…
  • Uma boa dica é ir endando por cada cômodo da casa dos seus pais e ir anotando o que você acha por lá…
  • Vá com calma nas quantidades. Vocês serão duas pessoas, apenas. Tenha em mente que, aquilo que não consumirem, vai para o lixo, e eu vou ficar muito chateada se descobrir que você está jogando comida no lixo enquanto tem gente morrendo de fome!
  • Não precisa comprar tudo de uma vez só. Por exemplo: vocês adoram queijos… não precisa comprar um Brie, um Gouda, um Provolone, um suíço, etc. Por mais que sejam todos diferentes entre si, é muito pouco provável que vocês consigam comer tudo isso antes que estrague.
  • Pense em coisas saudáveis, ou você não vai caber no vestido quando for fazer o Trash the Dress
Post do blog "Toda de Branco"

Forminhas Laser - novidade!

Acho lindo e moderninho! :)


Da Embalando Sonhos
 
Post do blog 'Toda de Branco"

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Uma lenda árabe...

O Livro do Destino


Certa vez — há muitos anos — quando de volta de Bagdá, aonde fora vender uma grande partida de peles e tapetes, encontrei num caravançará, (1) perto de Damasco, velho árabe de Hedjaz que me chamou de certo modo a atenção. Falava agitado com os mercadores e peregrinos, gesticulando e praguejando sem cessar; fumava constantemente uma mistura forte de fumo e haxixe e quando ouvia de um dos companheiros uma censura qualquer, exclamava, apertando entre as mãos, o turbante esfarrapado:

— Mac Allah! ó muçulmanos! ( 2) Eu já fui poderoso! Eu já tive o Destino nesta mão!

— É um pobre diabo — diziam. — Não regula bem do miolo! Allah que o proteja!

Eu, porém, - confesso — sentia irresistível atração pelo desconhecido do turbante esfarrapado. Procurei aproximar-me dele discretamente, falei-lhe várias vezes com brandura e ao fim de algumas horas já lhe havia captado inteiramente a confiança.

— Os homens da caravana me tomam por doido — ele me disse uma noite quando cavaqueamos a sós. Não querem acreditar que já tive nas mãos o destino da humanidade inteira. Sim, senhor: o destino do gênero humano!

Esbugalhei os olhos assombrado.
Aquela afirmação insistente de que havia sido senhor do Destino era característica do seu pobre estado de demência.

O desconhecido, porém, que parecia não perceber os meus sustos e desconfianças, continuou:

— Segundo ensina o Alcorão — o livro de Allah — a vida de todos nós está escrita — maktub! ( 3) no grande “Livro do Destino”. Cada homem tem lá a sua página com tudo o que de bom ou de mau lhe vai acontecer. Todos os fatos que ocorrem na terra, desde o cair de uma folha seca, até a morte de um califa, estão escritos — estão fatalmente escritos — no Livro do Destino!

E sem esperar que eu o interrogasse narrou-me o seguinte:

— Em viagem pelo deserto sonhei, certa vez, com um velho feiticeiro que ia ser enforcado. Esse feiticeiro, em sinal de gratidão, deu-me um talismã raríssimo que possuía. E essa pedra maravilhosa permitia a entrada livre na famosa Gruta da Fatalidade, onde se acha — pela vontade de Allah — o Livro do Destino. Viajei dois anos a fim de chegar à gruta encantada. Um djim ( 4) — gênio bondoso que estava de sentinela à porta — deixou-me entrar, avisando-me, porém, de que só poderia permanecer na gruta por espaço de poucos minutos. Era minha intenção alterar o que estava escrito na página da minha vida e fazer de mim um homem rico e feliz. Bastava acrescentar com a pena que eu já levava. — “Terá muito dinheiro!” Lembrei-me, porém, dos meus inimigos. Poderia, naquele momento, fazer grande mal a todos eles. Movido pela idéia única do ódio e da vingança, abri a página de Ali Ben-Homed, o mercador. Li o que ia acontecer a esse meu rival! e acrescentei em baixo, sem hesitar, cheio de rancor: — “Morrerá pobre, sofrendo os maiores tormentos!” Na página de Zalfah-el-Abarj escrevi, impiedoso, alterando-lhe a vida inteira: — “Perderá todos os haveres; ficará cego e morrerá de fome e sede no deserto!”

— E, assim, sem piedade, arrasei, feri, retalhei a todos os meus desafetos!

— E na tua vida? — indaguei curioso. — Que fizeste, ó muçulmano, na página em que estava escrita a tua própria existência?

— Ah! meu amigo! prosseguiu o desconhecido, cheio de mágoa. — Nada fiz em meu favor. Preocupado em fazer o mal aos outros, esqueci-me de fazer o bem a mim mesmo. Agi como um miserável. Semeei largamente o infortúnio e a dor, e não colhi a menor parcela de felicidade. Quando me lembrei de mim, quando pensei em tornar feliz a minha vida, estava terminado o meu tempo. Sem que eu esperasse, surgiu-me pela frente um efrite — gênio feroz — que me agarrou fortemente e, depois de arrancar-me das mãos o talismã, me atirou fora da gruta. Caí entre as pedras e com a violência do choque perdi os sentidos. Quando recuperei a razão, achei-me ferido e faminto, muito longe da gruta, junto a pequeno oásis do deserto de Omã. Sem o talismã precioso, nunca mais pude descobrir o tortuoso caminho da Gruta do Destino. E concluiu, entre suspiros, numa atitude de profundo e irremediável desalento:

— Perdi a única oportunidade que tive de ser rico e feliz!

Seria verdadeira essa estranha aventura? Até hoje ignoro. O certo é que o triste caso do velho árabe de Hedjaz encerrava grande e precioso ensinamento. Quantos homens há, no mundo, que preocupados em levar o mal a seus semelhantes, se esquecem do bem que poderiam fazer a si próprios...
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Taxas e indicações de igrejas

Imagine que você, desde criancinha, elegeu a Paróquia de São ________ (coloque aqui o nome da sua igreja favorita) para se casar.
O tempo passou, você foi pedida em casamento e a primeira coisa que fez foi ir correndo na tal Igreja para reservar a data.
Data reservada, noivos felizes e… “Oh! O que e este livrinho?”.
É aí que começa o pesadelo.
Vocês recebem um livrinho cheio de fornecedores indicados pela tal igreja.
“Indicados” é um eufemismo para a frase “Só quem pagou a taxa anual pode trabalhar aqui”.
Isso vale para fotografia, filmagem, decoração, música…
Deixa a tia Geo explicar uma coisa pra vocês, queridas…. #sentaquelávemhistória
Todo mundo, quando fica noivo, percebe logo de cara que o mercado de casamentos é uma indústria (uma indústria que, aliás, movimenta 80 milhões por ano!).
O que nem todo mundo sabe, é que atrás dessa cortina tem muito mais sujeira do que se pode imaginar (tô ficando brava, dá pra ver, né?).
Só para vocês entenderem a lógica das coisas:
Algumas igrejas cobram taxas abusivas (chegam a custar 15 mil reais!) dos profissionais, para que eles possam entrar para o tal livrinho.
Dado este fato, três coisas podem acontecer: ligue 0800 e vote no seu final preferido #Vocêdecide
1- Os fornecedores mais ricos (o que não quer dizer que sejam os melhores, vamos deixar claro!) pagam e ficam cada vez maiores, porque encontraram assim uma forma segura de sempre receber muitos clientes. Isso, lá na minha casa, se chama “comprar indicação”, e minha mãe (oi mãe!) me dá uma chinelada se ela descobrir que eu fiz uma coisa feia dessas!
2- Os fornecedores menores, se vêem então obrigados a subir os preços por dois motivos: primeiro, porque eles querem ganhar dinheiro suficiente para também entrar nos tais livrinhos. Segundo porque a cada ano, os grandes aumentam seus preços (já que a empresa está cada vez mais famosa), e assim todo o mercado se vê na posição de aumentar os valores também, porque ninguém quer ficar pra trás, né? ( Isso explica porque sua irmã que se casou há 4 anos pagou um terço do valor da sua fotografia!)
3- Você é obrigada a contratar uma empresa de decoração que te dá um péssimo atendimento, ou uma empresa de fotografia que vai mandar oito freelancers que não vão saber nem seu nome no dia do casamento, ou algo do gênero. Legal, né? #NOT
Então, o que aprendemos na aula de hoje?
Que sempre, em qualquer um desses casos, quem paga são os noivos!
 E o que me deixa mais frustrada, é que eu não faço ideia de como acabar com essa máfia! (falou a Mulher Maravilha, né? hahaha)
Espero que expôr essa situação nojenta já tenha sido um começo….

Post do blog 'Toda de Branco"

Oportunidade de trabalho

Procuro secretária/recepcionista para compor a equipe aqui do estúdio.Interessadas enviem e-mail para julianasiqueirafotografa@yahoo.com.br

domingo, 30 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011